domingo, 22 de julho de 2012

Regionalização socioeconômica



Esse tipo de regionalização considera principalmente as condições socioeconômicas dos países. Ele divide o mundo em dois blocos: ao norte, os países que compõem o bloco dos desenvolvidos (ricos) e, ao Sul, os países subdesenvolvidos (pobres), com exceção da Austrália e da Nova Zelândia, classificados como ricos. Essa forma de regionalização generaliza as condições sociais, culturais, econômicas e políticas dos países de ambos os blocos. Ela define uma linha divisória, como se todos os países pertencentes a um dos grupos apresentassem exatamente a mesma realidade social e econômica.

Fonte: Geografia sociedade e cotidiano 3 -  vol. 3 
            Autores: Dadá Martins, Francisco Bigotto, Márcio Vitiello.

Regionalização Política

Baseia-se na divisão territorial dos países, que também podem ser agrupados de acordo com a sua localização. O mundo é dividido em cinco continentes e cerca de 200 países, com características distintas de organização política, territorial, social, cultural e econômica.   

#América: A América é um continente que se prolonga do extremo Norte ao extremo Sul do globo, entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Atualmente predomina na América, a divisão baseada na sua localização (do Norte Central e do Sul) e na herança colonial (Anglo-Saxônica e Latina, na qual prevalecem aspectos socioeconômicos e culturais). Na América Anglo-Saxônica predominou a colonização inglesa (anglo-saxã), que também determinou a língua e o modelo de desenvolvimento econômico no Canadá e nos EUA- embora os franceses também tenham grande influência no Canadá.  Na América Latina, é formada por países colonizados predominantemente por povos de origem cultural latina, como o francês, o espanhol e o português. Assim, compõem essa região o México e os demais países da América Central e América do Sul.

 #Europa: A Europa é considerada o berço da civilização ocidental ou “Velho Continente”. Do ponto de vista geológico, forma com a Ásia um grande bloco de terra, também conhecido como Eurásia. Apesar de não haver um oceano ou mar que as separe, em razão das diferenças históricas e culturais, cada uma é considerada e analisada como um continente à parte. Na época da Guerra Fria, o continente foi dividido em Europa Ocidental, aliada dos EUA, e Europa Oriental, área que compactuava com a URSS. 

 #Ásia: Na Ásia, algumas características socioculturais permitem fazer uma regionalização do continente em cinco grandes conjuntos: - Oriente Médio: onde predominam países de língua árabe e, mesmo na Turquia, cujo idioma oficial é o turco, e em Israel, onde se fala o hebraico. As disputas religiosas e territoriais são intensas e freqüentes nessa região; - Ásia Meridional: formada pelo subcontinente indiano, que, além de índia, inclui Paquistão, Bangladesh, Butão, Nepal, Sri Lanka e Maldivas; - Ásia Central: envolve a parte asiática da ex-União Soviética, formada por alguns países da Comunidade dos Estados Independentes, como Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão e parte da própria Rússia. 

 #África: -A África Setentrional é constituída de seis países independentes: Egito, Líbia, Tunísia, Argélia, Marrocos e   Mauritânia. Uma das características marcantes da região é a sua composição populacional, cultural e religiosamente pelos povos árabes, que deixaram marcas profundas; -A África Subsaariana é composta de 47 países e recebe essa denominação por incluir países que têm seu território ao Sul do deserto do Saara.  

 #Oceania: A Oceania é o menor e mais povoado continente do planeta, na qual se localizam 14 nações e outras pequenas possessões estadunidenses, francesas e britânicas.  Apesar de também terem sido colônias, os dois principais países da região, Austrália e Nova Zelândia, apresentam elevados índices de desenvolvimento humano e são as únicas nações localizadas ao sul da linha do Equador incluídas no chamado Norte industrializado ou desenvolvido.

Fonte:  Geografia sociedade e cotidiano 3 -  vol. 3 
             Autores: Dadá Martins, Francisco Bigotto, Márcio Vitiello.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Regionalização do Espaço mundial

A regionalização é a divisão de um grande espaço, com critérios previamente estabelicidos, em áreas menores que passam a ser chamadas de regiõs. Cada região se diferencia das outras por apresentar particularidades próprias. Qualquer espaço é pode ser regionalizado, isto é redividí-lo. Um país, uma outra região, um estado. Até mesmo as cidades são divididas em regiões. Pode ser região administrativa, natural etc. No plano global o mundo também é dividido em regões. Cada continente se constitui numa região.


Mas o maior interesse na regionalização são aqueles relacionados a economia; isto porque atualmente todos os países e regiões depende um dos outros, por mais rico ou miserável que sejam, não produzindo tudo que precisam, nem consumindo tudo que produz. Mas a globalização envolve todos os campos da sociedade: política, esportes, cultura etc. Tudo é global, mundial. Pode-se dizer que qualquer evento natural ou social tem repercusão global.
As formas e os critérios de representação mais utilizados para a divisão do mundo são:

 
Em continentes; de acordo com os aspectos físicos ou naturais; de acordo com indicadores sociais, como a taxa de mortalidade infantil; em países ricos e pobres; de acordo com o grau ou nível de industrialização dos países; associação econômicas e sociais; cultura dos povos (religião, hábitos e costumes).

O critério de regionalização são os continentes, que não representa adequadamente a atual regionalização do mundo, pois o conceito de continente refere-se a grandes extensões de terras emersas, cercada por oceanos e mares, enquanto que, tradicionalmente os continentes correspondem às seguintes divisões: América, África, Europa, Ásia, Oceania e Antártica.


Essa forma de regionalização não retrata aspectos socioeconômicos, como renda, industrialização, tecnologia, analfabetismo e aspectos como regime político e culturais (língua e religião).

Há, portanto, diversas possibilidades de regionalização. Podemos citar algumas: países ricos e pobres; países do Hemisfério Norte e do Hemisfério Sul; por continentes (América, África, Ásia, Europa ou Oceania - vide mapa 1); países de cultura ocidental e de cultura oriental, e assim por diante.
                                                                                                    MAPA 1


Ao estudar países pobres e ricos, por exemplo, o critério adotado é o socioeconômico. Se a regionalização se basear na divisão política, o critério é, principalmente, o território de cada país e suas influências regionais ou globais. Já se levarmos em consideração aspectos como o idioma, a religião e os costumes, essa regionalização será de caráter étnico e cultural - vide mapa 2

Mapa 2

OBS.:  É importante lembrar que essas regionalizações são uma criação humana, empreendida por pesquisadores ou por pessoas que habitam o lugar. Mas há algumas dificuldades para regionalizar, já que o mundo o é homogêneo e sofre constantes transformações.


Objetivos da Regionalização: 
•Garantindo o acesso às ações e serviços de saúde
• Reduzindo desigualdades sociais e territoriais
• Garantindo a integralidade na atenção à saúde
• Potencializando o processo de descentralização
•  fortalecendo estados e municípios
• Racionalizando gastos e otimizando recursos
• Ampliar e qualificar o mercado de trabalho
• Dar qualidade ao produto turístico
• Ampliar o consumo turístico no mercado nacional
Identificar um povo por cultura lingua e atuações semelhantes e ideias parecidas
Facilitar a análise do espaço geografico, etc.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Índice de desenvolvimento humano (IDH)



Os dados anteriores vão resultar no IDH. Onde os países são classificados em:
- Desenvolvimento humano muito elevado: os índices variam de 0,900 a 1;
- Desenvolvimento humano elevado: 0,800 a 0,899;
- Desenvolvimento humano médio: os índices variam de 0,500 a 0,799;
- Desenvolvimento humano baixo: os índices são menores que 0,500.


I.            Países em desenvolvimento humano muito elevado: é os EUA, Japão, Noruega, Israel, Kuwait, Portugal.  Esses países possuem uma produção industrial significativa, como os EUA e o Japão. Outros têm seus recursos provenientes da exploração do petróleo, como Kuwait. No total é composto de 38 países.

II.            Países em desenvolvimento elevado: são os que possuem produção econômica relevante, tendo bom desempenho econômico, mas com muitos problemas sociais. Como é o caso da Argentina, Barém, México, Federação Russa, Cazaquistão, Brasil; composto no total de 45 países. A maioria desses países apresenta boa infraestrutura e parte deles apresenta índices elevados de PIB per capita

III.         Países em desenvolvimento médio: são os que possuem sérios problemas sociais e alguns deles com grandes dificuldades financeiras; como no caso de Armênia China, Territórios ocupados da Palestina, Bolívia, Camarões, Índia.  Alguns deles apresentam níveis elevados de produção, como a China e a índia, economias emergentes. Composto por um total de 75 países.

IV.        Países em desenvolvimento baixo: são os que possuem falta de investimentos estrangeiros, que faz com que as grandes empresas não se interessem em investir em países que ofereçam poucas condições para obter lucros.  Esses países também apresentam os indicadores sociais mais baixos, têm secas constantes e processos acelerados de desertificação. Togo, Ruanda, Republica Centro-Africana, Afeganistão, Níger; composto no total de 24 países.

 
Colocação no Ranking de IDH de alguns países:
(Dados referente ao PNUD de 2011)
1º - Noruega - 0,943
2º - Austrália - 0,929
3º - Holanda - 0,910
4º - Estados Unidos - 0,910
5º - Nova Zelândia - 0,908
6º - Canadá - 0,908
7º - Irlanda - 0,908
8º - Liechtenstein - 0,905
9º - Alemanha - 0,905
10º - Suécia - 0,904
11º - Suíça - 0,903
12º - Japão - 0,901
13º - Hong Kong - 0,898
84º - Brasil - 0,718

* Média Mundial: 0,682
Fonte: Geografia sociedade e cotidiano 3 -  vol. 3 
            Autores: Dadá Martins, Francisco Bigotto, Márcio Vitiello.

Crescimento Econômico x Desenvolvimento Humano: contradições do Capitalismo



O Capitalismo é um sistema econômico que apresenta grandes contradições. Uma delas diz respeito ao modo como a riqueza e como se expressa na qualidade de vida. Nas décadas de 1960 a1970, a produção era o dado mais relevante para calcular o crescimento econômico de um pais ou de uma região (PIB ou PNB).

O nível de desenvolvimento é baseado em dados econômicos:
·         Desenvolvidos - constituído pelos países industrializado, cuja economia se baseava na produção industrial;
·         Em desenvolvimento – formado por países que possuíam um parque industrial em expansão, apesar de sua economia ser basicamente agrícola;
·         Subdesenvolvidos – formados por países que apresentam os índices mais baixos de produção e economia centrada exclusivamente na produção agrícola ou de matérias-primas.

A ONU (Organização das Nações Unidas) elaborou uma nova proposta de classificação dos países que passou a considerar, além do PIB, alguns indicadores sociais. São eles: Longevidade (ou expectativa de vida), nível de escolaridade ou PIB per Capita.
                                  
- Longevidade: É usada para planejar ações que irão visar à melhoria das condições de vida da população, principalmente dos idosos, em diversas áreas, como atendimento médico-hospitalar, acesso a moradia, entre outros;
- Nível de escolaridade: Calcula o grau de desenvolvimento humano, visando às taxas de analfabetismo e as matrículas feitas em todas as escolas do ensino fundamental, médio e superior do país. E com esse dado, fazer com os órgãos governamentais criem projetos para a melhoria da qualidade da educação no país;
- PIB per capita: Corresponde a soma de toda riqueza produzida no país dividida pelo total da população.


Comentários: O Capitalismo é influenciado nas nossas vidas, na busca pelo lucro estimulado, no consumismo exagerado e nas questões sociais como a desigualdade
 
No desenvolvimento sustentável devemos tomar como exemplo a reciclagem, onde há uma certa diminuição na economia, tanto nos recursos naturais como nos gastos com limpeza pública, nos tratamentos das doenças e no controle da poluição, além disso, diminui o acúmulo de dejetos e previne a natureza da extração de seus recursos. Para que haja isso, têm que haver uma consciência ambiental através do desenvolvimento sustentável, consumindo com menos desperdício, reutilizando e reciclando seus recursos.
Logo, a conscientização e a prevenção são essenciais para garantir o desenvolvimento sustentável e diminuir os efeitos causados ao meio ambiente. Porém o grande desafio é que o ser humano só vai tratar o lixo adequadamente, quando reciclar seu modo de produzir e consumir.


Fonte: Geografia sociedade e cotidiano 3 -  vol. 3 
            Autores: Dadá Martins, Francisco Bigotto, Márcio Vitiello.